Petulantes no Rock in Rio 2011 - dia do metaaaaal!

Bom galera, por acreditarmos no rock n roll de qualidade, vamos ao rock in rio, no dia do metal, o único dia que NÃO FOI PROSTITUÍDO pela mídia de grande massa, e se MANTEVE FIEL aos verdadeiros amantes da música de qualidade. Estaremos postando textos sobre o festival, aspectos positivos e negativos, entre outras coisas, com o objetivo de servir como guia e estímulo para aqueles que ainda estão indecisos! Mas se você vai ao rock in rio para ver CLAUDIA LEITE, fique em casa, pois assim você não será motivo de brincadeiras infames, e nem irá contribuir para acabar de vez com as oportunidades daqueles que prezam o grande e amado rock in roll (quanto menos gente for nesse dias deturpados, melhor será, pois nunca mais haverá tais abusos, kkkkkkkkkkkkk), e além do mais, micaretas tem em qualquer lugar, já METALLICA, MOTORHEAD, SEPULTURA, ANGRA, entre outros, é uma raridade, e não é para apreciação de Puricocos Ignarus (expressão criada por outra pessoa, não sendo de minha autoria)!

O que acontecerá quando as grandes bandas se forem?

“Todas as bandas que deixaram um legado,
tiveram uma história de grande importância no passado.”(Wagner’d Rock)

Já parou para pensar em tal desgraça? Quando os últimos gigantes do estilo de música mais amado em todo o globo pararem o que acontecerá? Indubitavelmente que seu legado permanecerá, porém os shows, os grandes festivais de música manter-se-ão?

Quando a literatura se ajusta a sua época

"A literatura é sempre uma expedição à verdade." (Franz Kafka)*

"Os governos suspeitam da literatura porque é uma força que lhes escapa." (Émile Zola)**

Nestas férias de Julho pude concluir a leitura de “Grandes Esperanças”, do inglês Charles Dickens, e confesso que me surpreendi muito com a obra. Comprei este livro porque está, segundo uma eleição da revista Época de 2000, entre as 19 maiores obras dos séculos XIX e XX, e não me arrependi em nada. O que me mais fascinou, porém, não foi a narração das aventuras de Pip – a personagem principal –, mas suas alterações psicológicas, ou melhor, seus anseios. É neste ponto que entendemos que a literatura, muitas vezes, reflete sua época, não apenas os costumes e a política, e sim os desejos dos indivíduos. Indubitavelmente não é de hoje que percebi isso, todavia esta obra me fez pensar como havia tempos não fazia.

E se soubéssemos do que estamos falando?

Os acontecimentos dos últimos meses na UFES relacionados à greve dos servidores, seguida pela ameaça de greve dos professores e finalmente pela paralisação dos alunos despertam inúmeras provocações e questionamentos em quem ousa pensar sobre o assunto, além dos incontáveis comentários em rodas de cantina, conversas de corredor e discussões no facebook.

No meio dessa fumaça de idéias e ideologias uma coisa me parece clara: não sabemos do que estamos falando! Não sabemos o que pensamos de fato sobre as grandes polêmicas pela simples razão de que não conhecemos nem o assunto sobre os quais elas estão girando em torno.

O resultado disso é que reproduzimos o que alguns poucos pensaram pra nós. Reproduzimos as distorções, os preconceitos e fazemos brotar a hostilidade entre aqueles que precisariam se unir caso queiram sinceramente começar um décimo da mudança que vem sendo exigida e alarmada em tantas faixas, postagens online e gritos no campus.

O que escrevo aqui é o desabafo do minha própria preguiça e do meu engajamento oco.

Apenas hoje me dei ao trabalho de ler o Projeto de Lei que cria a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares S.A. - EBSERH (o que chamam por aí de privatização).

Convido vocês à leitura. O que te disseram é o que está aí?

http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=511029
(clicar em inteiro teor, ao lado de PL 1749/2011)