O blog TAVERNA DOS PETULANTES é formado por seis amigos, todos estudantes da Turma 85 do curso de medicina da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), que tem como intenção escrever sobre variedades, ou seja, um espaço aberto, sem delimitações ou barreiras. Aqui você encontrará de tudo um pouco nas nossas colunas, onde cada um tem a liberdade de escrever sobre o que quiser. Mas nossa principal intenção é aumentar a voz de quem quer falar, não hesitando em nada. Somos jovens e livres, temos que aproveitar esses dois fatores, e temos como principal intenção levar a verdade ao leitor, menos do que isso não é decente. Como a TAVERNA DOS PETULANTES é um espaço aberto, sinta-se a vontade para opinar, criticar, colaborar, corrigir, elogiar (falar mal também), esse espaço é seu, leitor, somos apenas seus humildes e queridos empregados. Desde já agradecemos a todos que nos visitarem.

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domingo, 1 de abril de 2012

Os 100 melhores romances do século XX, segundo a Folha de São Paulo

"A tarefa da literatura é ajudar o homem a compreender a si mesmo."
(Má
ximo Gorky)



Toda lista tem seus defeitos e a da Folha de São Paulo não está isenta, entretanto ela é de uma qualidade excepcional. Dizer que alguma das cem obras que seguem abaixo são ruins é um verdadeiro sacrilégio. Pode-se, sim, trocar alguns livros de posição aqui e ali, tirar uma e colocar outra obra na listagem, porém a espinha dorsal é excelente, de fato. A propósito, ela serve como um ótimo termômetro  para suas leituras, porque a grande maioria das pessoas não conhecem nem 20% dos livros listados, tampouco os conheceriam mais adiante. Portanto, desfrutem-na e busquem ler ao máximo esses livros, pois são dignos dos mais altos e calorosos aplausos.
 

domingo, 12 de fevereiro de 2012

“Cem anos de solidão” – Gabriel Garcia Márquez

“O mundo terá acabado de se foder no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga.” (‘Cem anos de solidão’)


“Cem anos de solidão” é o carro chefe da carreira do escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez, dono do Prêmio Nobel de Literatura de 1982. Ora, é sabido que este Nobel – ao contrário dos demais – não é dado a apenas um trabalho específico, e sim pelo conjunto das obras, contudo o livro em questão, indubitavelmente, é muito responsável pelo colombiano ter recebido o prêmio. Tudo começa com um ótimo título, bastante simpático e interessante. Porém, o que faz com que “Cem anos de solidão” seja uma obra-prima e, para muitos, o melhor livro da América Latina e o segundo da língua espanhola, perdendo apenas para “Dom Quixote” de Miguel de Cervantes?

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

A magia do The Wall

“We don’t need no education. We don’t need no thought control.” (Pink Floyd – ‘Another Brick In The Wall Pt. II)


O texto escrito adiante não é de minha autoria, foi retirado do site de Whiplash, e faz uma análise crítica do album duplo “The Wall”, do Pink Floyd, muito além da música. Divirtam-se!


Muitos de nós, floydianos, somos fãs do Pink Floyd por causa da voz suave de Roger Waters, dos ótimos solos de guitarra de David Gilmour, do estilo "dó-ré-mi" de Nick Mason ou dos lindos acordes de Richard Wright. Admiramos os shows, as letras simbólicas e progressivas, a incrível capacidade de demonstrar sentimentos pela música, e muitas outras qualidades mais.  Porém, existe uma característica no Pink Floyd que poucas bandas possuem, e que atrai milhões de fãs em todo o mundo: a possibilidade de se envolver com as letras. E, com certeza, o álbum THE WALL (e o filme) é o que mais tem essa capacidade de entrar em nossos corações. Podem chamar isso de alienação, mas, confesso que se eu não pudesse desabafar às vezes ouvindo aquele solo de guitarra em Comfortably Numb no último volume, já teria encontrado alguma outra forma menos sadia de acabar, ou pelo menos de me aliviar das preocupações (drogas, por exemplo).

Alguns podem achar exagero, outros sabem muito bem do que falo, porque também o fazem. E eu digo para vocês: se você não entrar na história, não se envolver, o álbum THE WALL será sempre um simples CD (ou vinil) duplo da capa branca, com "azulejos" e monstrinhos desenhados e que tem aquela música do "Hey teacher!". Porém, se você assistir ao filme, deixar as músicas entrarem em seu coração, e passar a enxergar o muro que envolve a cada um de nós, verá que THE WALL retrata as nossas próprias vidas, nosso sofrimento de pessoas inteligentes que se importam e sofrem com o mundo que está aí.

sábado, 28 de janeiro de 2012

A filmografia de Ingmar Bergman

"O cinema não é um ofício. É uma arte.” (Jena-Luc Goddard)




Muitas vezes antes de se ler um livro ou assistir a um filme, se você tiver uma noção do modo de pensar e dos ideais do autor fica mais fácil de perceber os nuances de sua obra e digeri-la melhor. Assim é Ingmar Bergman. Um cineasta sueco dono de uma vastíssima filmografia composta por mais de 40 filmes, um diretor aclamado por cinéfilos do mundo inteiro cujos filmes são objetos de profunda análise em faculdades de cinema. Curioso sobre um dos maiores diretores de cinema que este mundo produziu? Então falemos brevemente sobre ele.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Jesus Camp – Um futuro que se avizinha?

“A verdade não pode ser trazida para baixo; é o individuo que deve fazer o esforço de ascender até ela.” (Jiddu Krishnamuti)



Jesus Camp é um documentário de 2006 que mostra um acampamento religioso no qual crianças e adolescentes aprendem a doutrina cristã nos EUA. Trata-se de um documentário extremamente imparcial e somente o telespectador tem o poder de decidir quais as reais implicações do acampamento. O fundamentalismo religioso alastra-se tal qual uma praga e o Cristianismo, ao contrário do que se acredita, não fica isento. Contudo, é só assistir a Jesus Camp para termos a certeza de que não apenas o fanatismo religioso está muito presente entre nós, como também tende a imacular a sociedade.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Entrevista Leonardo Boff


"A Teologia da Libertação não era causa minha, é a causa de uma geração, é um movimento." (Leonardo Boff)

Leonardo Boff, ex-bispo da Igreja Católica – excomungado –, e um dos criadores da Teologia da Libertação – ferrenhamente combatida pelo Vaticano pelo caráter deveras revolucionário –, cuja idéia é o combate das igualdades sociais embasado pelas teorias sociais marxistas, concedeu esta entrevista, em 1998, à revista Caros Amigos em que fala sobre o processo de excomunhão sofrido, política, religião e muito mais. É uma entrevista muito pertinente, interessantíssima, demasiadamente longa, contudo vale muito a pena. Apesar de muitos padres e seminaristas aderirem à teoria, ela perdeu força nos últimos anos.


Frei Betto – Eu queria começar com o seguinte: você tem que idade e quantos livros publicou?
Leonardo Boff – Bom, eu tenho 58 anos e 62 livros publicados.
Frei Betto – Teu pai era um erudito, ex-seminarista jesuíta, e a tua mãe morreu muito tempo depois dele, analfabeta…
Sérgio de Souza – A minha pergunta inicial era por aí mesmo: como foi a sua infância?
Leonardo Boff – Sou filho de imigrantes italianos, de avós italianos que foram para o Rio Grande do Sul e daí para Santa Catarina, no interior, e desbravaram a região que é Concórdia hoje, que é a sede da Sadia. Meu pai tinha sido quase jesuíta e fez uma opção curiosa, que foi a de acompanhar a colonização da região para ser professor, o farmacêutico, o juiz de paz, mestre-escola, puxador de orações, era um mestre da colonização. 

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Stairway To Heaven: mais que uma música, um hino

“Todo músico quer fazer algo de qualidade duradoura, algo que permanece relevante por muito tempo e acho que conseguimos isso com ‘Stairway’.” (Jimmy Page – guitarrista e principal compositor da banda)

“And she’s buying a stairway to heaven...”

 

Todo ser humano que tenha um mínimo grau de cultura já ouviu falar da banda britânica Led Zeppelin e sua eterna canção Stairway To Heaven, que se tornou o símbolo de uma década, marcou a história da música e foi eleita como uma das melhores canções do século XX. Led Zeppelin tinha como base o blues misturado ao rock n’ roll, além de influências do reggae, jazz, country, funk, rock progressivo, e criaram as bases para o futuro heavy metal – que surgiria com o Black Sabbath quase concomitantemente. A propósito, Stairway To Heaven é minha canção favorita, ouço-a frequentemente, e é a música que mais ouvi na vida, por isso dedico um texto a ela no blog. Segue adiante um artigo, retirado da internet* dissecando toda a história deste clássico mundial e atemporal.



"Stairway to Heaven" é uma música da banda inglesa de Rock LED ZEPPELIN. Ela foi composta pelo guitarrista Jimmy Page e pelo vocalista Robert Plant para o quarto álbum de estúdio da banda, sem título. A música foi escolhida em 3º lugar no ano 2000 pela VH1 em sua lista das 100 Melhores Músicas do Rock. Ela foi a música mais pedida nas FMs dos EUA nos anos 70, apesar de nunca ter sido lançada como single por lá. Em novembro de 2007, através de downloads pagos que promoveram o lançamento da compilação “Mothership” do LED ZEPPELIN, "Stairway to Heaven" alcançou o nº 37 na parada britânica de singles.